Tudo que encanta é canto.
Todo canto, grito de libertação.
Toda liberdade:
Cura para os males que nos afligem.
Zélia
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Ao reinventar minha vida, tudo igual. Um pouco mais de ervas aqui e ali e só. Com uma caixa de lápis nas mãos, pinto o arco-íris que quiser.
Avenida principal, tarde de domingo incomum dentro do comum da cidade. Um estranho me parou com uma conversa esquisita sobre as dez coisas que eu odiava no mundo. Não soube responder. De santa, eu só tenho o nome. Mas não odeio ninguém nem nada. Por que não me perguntara aquele ser bizarro, de tão esguio que era, vestindo preto e azul sobre coisas que não gosto? Poderia escrever Lusíadas dessas coisas.
Lista grande. No entanto, eu não gosto mesmo é de ter do que não gostar. Queria ser a favor de todos os ventos. Mas não estou só mesmo estando. Há um tanto de fel entre coisas e pessoas que me cercam.