Ao reinventar minha vida, tudo igual. Um pouco mais de ervas aqui e ali e só. Com uma caixa de lápis nas mãos, pinto o arco-íris que quiser.
sábado, 4 de setembro de 2010
Nota ao rei da Noruega
As coisas terminam
Quando acabam
É o rio que perdeu
Suas águas
A labareda que ficou
Sem a chama
O prato com sobras
De comida sobre a mesa
Já não a fome sacia
O calor evapora o vinho caro
Dentro de taça chinfrim
Sexo barato deixa asco
Rasgo trapos que me destes
Sigo nua noite adentro
Descanso em corpo ardente
Amanheço antes do sol
Sandálias nas mãos
Uma carta rasgada
Momus não reconheço mais
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