quinta-feira, 2 de outubro de 2008

Os Olhos de Deus


















O que vejo é a própria Nýks em sua forma mais pura e suprema. Seu longo manto negro coberto por variadas formas de feixes de luzes, dá o sinal de que em tudo há vida. É no escuro que a conspiração ganha corpo para que a vida se manifeste. Vida que gera vida. Luz dentro do escuro. Lua e sol inseparáveis. Estrada construída em cometas coloridos e meus sapatos não são vermelhos. Que importa? Descalço, encontro a paz que, às vezes, falta em minha divindade ao deitar em minha casa de telhado de vidro. Abro os braços, sou o dono do mundo.


Zélia


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