quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Do Jardim ao Mundo

Eu não sou planta. Minhas raízes não estão fincadas em um lugar só. Elas estão nas pessoas e nos sentimentos que surgem dentro de mim a partir das experiências que vivo. O mundo não pára e eu sigo com ele. Por isso, a idéia do “nada mudou” ou do “eu era feliz e não sabia” ou, ainda, do “tempo bom era aquele” não me agrada. Quem sofre da síndrome do museu, tem dificuldade em seguir adiante. Permanece preso a um determinado espaço e tempo – gosto de liberdade. Valorizar o lugar onde nascemos ou o que vivemos ontem é importante. Porém, mais importante é o agora. É o sentimento que vivemos hoje. Como já cantou a Boa Voz, “o amor é a única bagagem que se pode carregar e que não deve ser deixada para trás”. Mas cuidado com o peso que você dá a essa bagagem!

Zélia