quarta-feira, 26 de setembro de 2007

Do corte ao fim de noite

A vaca comendo capim. Capim tão verde - verde como a bandeira de minha terra. E o homem encerra o dia catando bois e vaquinhas, recolhendo tudo de seu pasto. Escondendo o rastro de seu amor e bebendo aguardente. O som de fim de tarde - a cigarra mandando dormir. O líquido arde e também arde a noite. Arde a dor, a vida e o corte na mão. Trabalhar corta e pensar não faz bem. O trabalho preenche a vontade e executa qualquer sonho. Amanhã nasce outro dia e começa tudo outra vez. Fim.

Alice transcrevendo Clarabella através de Letícia